Sou bem crescidinha. Sei decidir uma porrada de coisas. E sei arcar com as consequências. Pareço bem indecisa, eu sei. É que realmente não sou boa em decidir para qual restaurante a gente deve ir, ou se quero jogar sinuca ou só ficar em casa com você. Não sei qual filme quero que a gente veja nos sábados a tarde, ou se quero dividir um banana split ou tomar sozinha. Não sei se é melhor ir à sua casa ou que você venha a minha. E, você sabe melhor do que qualquer um, quando o garçom chega, eu esqueço completamente se queria suco ou refrigerante, e te deixo furioso com minha indecisão.
Sim, eu mudo de idéia muito rápido. Sim, eu sou insuportavelmente confusa e indecisa. Mas quanto a certas coisas - as mais sérias, diga-se de passagem - eu tenho pulso firme. Firme até demais, pro meu gosto. E é por isso que não fico lutando contra mim mesma, nem vou ficar com essa marra de que não devo mais falar com quem eu gostaria de falar. É por isso que não vou tentar arrancar nas pontas das unhas esse sentimento insistente. Se ele quiser ir, deixo ir. Enquanto não, vou espernear ou chorar ou ficar me perguntando o que fazer? Não, senhor. Decidi fazer diferente dessa vez. Nada de me privar disso ou daquilo, principalmente da escrita. Nada de "ficar de mal". (Afinal, o que é isso?! Eu já passei dos 20, pelo amor de Deus!) Nada de baixar demais a cabeça, nem levantar demais o queixo. Não sou de aço. Muito menos de manteiga. Sei que aguento, que suporto, que posso. Mas cada coisa a seu tempo, sem esforço demais. Colocar todas as minhas forças em tentativas "destinadas" à frustração? Pra que?
Vou me deixar chegar ao ponto. E sei que chego lá. Você, eu já não sei. Fale por você mesmo. Porque quem disse que eu quero deixar a poeira baixar? Quem disse que você sabe o que é melhor pra mim? Quem disse que eu preciso que alguém tome as minhas decisões? Vamos deixar claro que a partir daqui cada um - uma vez na vida - será responsável por suas decisões, frustrações, erros, acertos, e tudo mais. E, portanto, responderá pelas respectivas consequências. Talvez assim, ao menos uma vez na vida e finalmente, a gente aprenda a crescer.
Sim, eu mudo de idéia muito rápido. Sim, eu sou insuportavelmente confusa e indecisa. Mas quanto a certas coisas - as mais sérias, diga-se de passagem - eu tenho pulso firme. Firme até demais, pro meu gosto. E é por isso que não fico lutando contra mim mesma, nem vou ficar com essa marra de que não devo mais falar com quem eu gostaria de falar. É por isso que não vou tentar arrancar nas pontas das unhas esse sentimento insistente. Se ele quiser ir, deixo ir. Enquanto não, vou espernear ou chorar ou ficar me perguntando o que fazer? Não, senhor. Decidi fazer diferente dessa vez. Nada de me privar disso ou daquilo, principalmente da escrita. Nada de "ficar de mal". (Afinal, o que é isso?! Eu já passei dos 20, pelo amor de Deus!) Nada de baixar demais a cabeça, nem levantar demais o queixo. Não sou de aço. Muito menos de manteiga. Sei que aguento, que suporto, que posso. Mas cada coisa a seu tempo, sem esforço demais. Colocar todas as minhas forças em tentativas "destinadas" à frustração? Pra que?
Vou me deixar chegar ao ponto. E sei que chego lá. Você, eu já não sei. Fale por você mesmo. Porque quem disse que eu quero deixar a poeira baixar? Quem disse que você sabe o que é melhor pra mim? Quem disse que eu preciso que alguém tome as minhas decisões? Vamos deixar claro que a partir daqui cada um - uma vez na vida - será responsável por suas decisões, frustrações, erros, acertos, e tudo mais. E, portanto, responderá pelas respectivas consequências. Talvez assim, ao menos uma vez na vida e finalmente, a gente aprenda a crescer.
5 comentários:
Senti firmeza. Por mais conselhos que te desse, era exatamente isso que eu faria. Lutaria decididamente pelo que acredito, pelo que amo. É sempre isso o que faço. Não esqueça de contar com a ajuda de Deus nessa luta. Que se chegue ao crescimento (mais do que ao objetivo).
Beijos, flor.
Conversaremos sempre!
Indecisão me vi nisso!
beijos
Realmente. Aprender a crescer... Se privar de algo ou alguém não é algo bom - se queremos estar perto-, o jeito é viver... E ao viver vamos acrescentado: sorrisos e choros, alegrias e tristezas etc. Lembranças... Bom texto, ótima pessoa. Deyse (achista)
@domdelpablo (twitter)
Alguém já disse um dia que o que mata a gente é o "quase" Há até a célebre frase: "Quem quase morreu ainda está vivo, mas quem quase vive já morreu". Acho que é do Érico Veríssimo. Enfim, sempre digo que um dos nossos maiores inimigos é o medo. Medo de tanto coisa. De ferir os outros, de sofrer, de correr risco. Parece que há medo até de ser feliz. Mas é sempre bom tentar. Se arriscar. Afinal, nunca sabemos tudo, e só aprenderemos realmente algo sobre a vida, se vivermos fora da caixa.
Oziel S.A.
P.S.: Gostei da sua sinceridade ao escrever. É isso ai, vale a pena!
As vezes tenho medo de me ver tanto em algumas coisas que vc escreve.
To com saudade demais.
Vamos comer um sushi qualquer dia? Ou um tacaca... e jogar conversa fora?!
Sinto falta.
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