sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sobre a alegria que eu conheço

Ela não gosta que a anunciem, nem faz muito espetáculo. O brilho que ela carrega já deixa marcas e faz as apresentações. No geral, ela canta sozinha. Chega meio tímida e dança sem música: isso basta pra que todos percebam que ela está ali. Ela não ensaia na frente de espelhos. Não se limita a sorrisos vazios, muito menos a palavras. Ela é modo de vida. É pura. É espontânea. E quando chega em alguém, não sabe disfarçar. Não é como dessas alegrias que se vê por aí, que gritam "To aqui!" pra esconder que por dentro são tristezas. A alegria que eu conheço não sabe mentir, não sabe fingir. Ela é uma criança. E dança nos olhos de quem tem.

3 comentários:

Nathan Almeida disse...

aaah nisso eu concordo ;D

Lia Araújo disse...

A Deyse sempre dando alfinetadas de forma sutil, delicada e mordaz ao mesmo tempo
;)

Parafraseando a Clarice... pessoas esperam fogos de artifício, só esquecem que estrelas ( mesmo as cadentes) são silenciosas.

bjos

P.S Eim, Deyse, no meu blog tem um post sobre o PP e o que ele te disse! Queria saber!

Clara Alvarenga disse...

Adorei. =)