sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Panapaná sonolento

Não. Eu não to em turbulência agora. Só ouço calmaria. Uma confusão discreta soa ao fundo. Nada que perturbe muito a minha paz.
E eu busquei. Juro que busquei o momento turbulento. Os gritos mentais. A angústia. Num achei. Eu fiquei insistindo pra sentir panapanás voando no estômago. Mas essas borboletas já não dançam como antes. Penduraram as sapatilhas de balé. E de jazz. E de tudo que se dança. Estão meio sonolentas, ou se cansaram. Ou as duas coisas.
Só restou alguma coisa parecida com cócegas passando pelo coração. Que eu quero rejeitar mas continuo rindo.

Que às vezes tira meu fôlego. E que dói.


P.S. Estamos quase dormindo, as borboletas e eu.

Um comentário:

Lia Araújo disse...

Achei triste, Deyse!

Apesar da dor e do resto, ainda não estou preparada pra deixar a panapaná hibernar... não mesmo!
masoquismo?
Deve ser!

Ah, essas cócegas na alma... dói mesmo... principalmente em dias de chuva.


bjos Deyse!

p.s. Fico lá olhando pra página do twitter e não sai nada! Não consigo me virar me 140 caracteres. rsrs