segunda-feira, 21 de junho de 2010

Achismo melancólico à vista (não diga que eu não avisei)


Penso em mandar cartas, em falar na cara, em soltar suspiros, em ficar sozinha com as lágrimas... Algumas delas são suas, outras são minhas. Talvez eu chore ambas.
Penso em mandar cartas - aquelas que eu nunca entreguei -, em escrever sobre o que fomos, o que somos, o que teríamos sido. E sobre o medo do que seremos. Tão clichê. Porque fomos de verdade.
Penso em mandar cartas, falando de amor. Ou de saudade. Talvez eu sinta ambos.
Penso em mandar cartas que não terão resposta. Que falem de lembranças, que arranquem sorrisos, que levem o vigésimo beijo de adeus para a mesma boca. E que ainda não seja o último.

3 comentários:

Juniorloko disse...

Vim aqui por causa do seu tweet. Queria poder te ajudar nessa situacao dificil. Espero que ela passe logo. Bjao pra voce. Te curto.

Lia Araújo disse...

Fiquei pensando no que ia escrever aqui! E sinceramente não sei!


Só espero que passe de verdade, do fundo do coração... sei como é...
Que disso tudo sai pelo menos coisa boas... achismos melancólicos são bons de se ler.


Fica Bem ;]

T. B. Costa disse...

"aquelas que eu nunca entreguei" Quantas vezes já as escrevemos hein Dê?! Já escrevemos tantas coisas que não entregamos... e isso não é clichê, isso é a mais pura verdade! Mesmo que vc jamais mande tais cartas, o que importa no fundo é o quanto vc foi capaz de amar e ser amada. E sei que um dia essa dor vai passar, assim como sei que nesse dia vc estará de pé e feliz. Sim, muito feliz! E como sei de tudo isso?! É que eu estava lá quando vc se tornou essa pessoa que é hoje... e sempre estarei aqui minha irmã.