quinta-feira, 12 de abril de 2012

No ponto

Sabe de uma coisa? De tudo que há de mais ridículo pra se fazer por um cara, o pior que eu fiz foi ficar procurando sinal pra falar com ele no celular. Lá estou eu, no meio do nada, de um nada lindo com tanta coisa pra olhar, fotografar, pessoas pra conversar, e eu idiotamente erguendo o celular e esperando que o sinal melhorasse. Seria romântico se não fosse passageiro - com data de validade e tudo mais. Nessas horas e em todas as outras nas quais eu prezo pelas pequenas coisas é que percebo: chega de efemeridades. Chega. Chega de ser o "tanto faz" de alguém. Chega de fazer os outros de "tanto faz", "eu não ligo". Lya Luft estava certa esse tempo todo. Preciso de alguém que, embora eu eventualmente perca a paciência, perca a graça e perca a compostura, "ainda assim me ache linda e me admire".
Chega dessa onda de não me importar com nada e não querer que se importem comigo. De dar tanta atenção ao que não me dá futuro. De perder tempo em montanhas-russas. Chega de queda-livre. De testar o quão quebradiça eu sou. Eu já sei que quase sempre quebro fácil. Não sou indestrutível. Até o aço tem um ponto de ebulição.

2 comentários:

Clara Alvarenga disse...

\o/! Isso aí!!

Valorize-se, mas também dê valor! :****

beijo grande!

Jairo Felipe disse...

Booooua senhorita 06!Tá se escondendo onde? Aparece de vez enquando, faz um sinal de fumaça...bjão