sábado, 9 de outubro de 2010

Bagunça egocêntrica, narcisismo e merchandising

Achismos soltos, aqui vou eu...

_Vou juntando pedaços de nada pra montar minha incompleta compleição.
_Sou aquele quebra-cabeças que se torna o preferido por ser óbvio de montar, mas tem peças faltando.
_Às vezes, eu brinco de ser de verdade pra não lembrar de quando sou de brinquedo e quebro fácil.
_Sempre comparo minha vida e a mim mesma com coisas de criança. Ou com comida.
_Memória olfativa me dá saudades.
_Memória gustativa também.
_Afinal, a memória serve pra que?
_Todo código é decifrável.
_Toda alma também.
_Detesto ter que explicar textos tanto quanto detesto explicar fotos. Mas que seja!
_Detesto que falem meu nome errado, ou confundam com o da minha irmã ou da minha prima. Mas vivo confundindo o nome das pessoas.
_Não sei ser paciente. Nem quando vou ao médico.
_Não sei falar de amor direito. Talvez seja porque nunca li Shakespeare.
_Não sei falar de nada direito. Nem de mim!

Reorganize meus pedaços. Se acaso encontrar todos.

P.S. Na foto, eu, Deyse Cruz, a dona dessa caixa bagunçada. Foi um lapso de narcisismo da minha parte e não tem nada a ver com o post. Só gostei dela. Idéia e clique do Alexandre Noronha, edição minha.

4 comentários:

Lia Araújo disse...

Oi, Deyse Cruz adorei a bagunça. E o título sugestivo demais!
Como você diz sempre as nossas diferenças tão parecidas.
Eim , mas me explica seu último texto, aquele do parque de diversões? E alias, não entendi a foto desse aqui! Shauashuahsudsuhahush
BRINCADEIRAAAAAA! Por esses motivos o Pablo Picasso sempre andava armado pra que as pessoas não se aproximassem e pedisse explicação, mas também pudera como explicar toda a fase azul, eim? Peraí, não to te dando idéia não, ta? Só lembrei disso quando li.
Você não precisa de Shakespeare pra saber falar de amor, e na minha opinião isso aqui é uma caixinha delicada e tudo que da sutileza vem do amor ( apesar dele nascer outros sentimentos talvez não tão leves, assim.) Se ele fosse denominador eu teria aprendido a falar sobre isso há muito tempo... e só ultimamente eu comecei a pensar nesse tema e acredite a inspiração veio da pessoa mais improvável do mundo. Shakespeare só complexou o que era simples. Mas, vale muito apena ler nosso velho bardo.
Shuashuahsuahsuhasuhaus
Ser enigma é mais excitante que ser coesa...

Beijos, Deyse [=)
P.S. A foto ficou PERFEITA!
P.P.S Desculpa o comentário gigante!

Clara Alvarenga disse...

Você é linda, moça. =)

E não fique brava comigo. =) Sou muito teimosa e quando eu não entendo seus textos (mesmo lendo e relendo umas trocentas vezes), eu desabafo aqui! rss =P

beijos florrr

T. B. Costa disse...

"_Todo código é decifrável.
_Toda alma também.
_Detesto ter que explicar textos(...)"
Verdade amoreeee!! Não sei se é porque já decifrei essa sua cabecinha, ou se é porque sou tão complicada quanto, mas sempre entendo teus textos... hauhauauahuaua

Te ama!!

PS.: Amei a foto!!

Jairo Felipe disse...

Vitamina D, o seu espelho de narcizo é tão belo...eu me identifikei mto com o texto, talvez n haja dúvidas, relaxa, n vou pedir explicação.
Seus achismos são de uma eloquência fácil. Parabéns! "um dia eu chego lá":D