sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cheiros



Sim. Cheiros.
Título rico demais pra esses achismos no sense que eu escrevo [e muitas vezes só eu compreendo].
Eu tinha pensado em escrever um texto de verdade sobre o assunto, que vem me rodeando nos últimos dias sem que eu forçasse a mente, sem que eu direcionasse minha atenção.
E agora eu preciso escrever sobre cheiros.
Como o cheiro que sobe da terra depois que chove. Que é o mesmo cheiro da cidade onde eu nasci, da casa dos meus tios. É um cheiro muito "família", agradável como passar férias ali em Cruzeiro [de verdade, às vezes eu sinto falta daquela marcha lenta de lá]. Senti quando estava saindo do trabalho essa semana.
E também tem o cheiro do cabelo do meu pai, que ele geralmente deixa no travesseiro. Eu costumava sentir quando era mais nova e brincava de pentear o cabelo dele de várias formas diferentes, e ficava me perguntando por que eu não tinha herdado aquele cabelo de índio, tão liso.
E ainda tem aquele cheiro de café, que me tortura. Mas tem que ser café de verdade! Coado. Que me lembra o [pouquíssimo] tempo em que eu trabalhei na Betel Livro & Café. Me lembra a inauguração, e o cheiro dos livros [ah! mas cheiro de livro novo já é outra história de amor olfativo]. Cheiro de café me lembra o quanto foram bons aqueles dias. Trabalhar numa livraria era um sonho. Mas me levaria à falência muito rápido. Deus sabe o que faz.


Tenha uma boa noite de sexta ;*

Nenhum comentário: